Estamos a iniciar mais um ano, um tempo novo, tempo de votos, enviados das mais diversas formas, com claro predomínio da via SMS, cheios de esperança num mundo melhor. Enquanto contava as passas espalhadas na palma da mão, passaram-me pela frente imagens de um mundo cruel, mas que muitos de nós, teimosamente, ainda acreditam que poderá e deverá ser melhor.
Vivemos num mundo que, apesar de estar em constante transformação, fica indelevelmente marcado pela guerra, pela dependência energética (talvez daí a guerra, ou não será assim?), pelos novos desafios da globalização, pela relevância absoluta dos interesses financeiros e pelo tráfico, nas suas mais diversas formas (drogas, seres humanos e influências).
Não seria bom que acabassem todas as guerras? Não é também um sonho de toda a humanidade, pelo menos para os bem intencionados, que as verbas astronómicas gastas na industria da guerra, fossem aplicadas nos cuidados de saúde de continentes fustigados por doenças que ainda tem cura e que ceifam milhões de vidas, na investigação para cura da SIDA e na luta contra a fome?
Devido à tão falada globalização, conceito ainda pouco definido, existe uma grande concentração de capital nos grandes grupos económicos. Por isso os países ricos ficam mais ricos e os países pobres ficam cada vez mais pobres, pois estes últimos não conseguem exportar os seus produtos e as suas matérias primas são desvalorizadas, enquanto os países ricos, para além do grande desenvolvimento tecnológico que registam, continuam a subsidiar a produção, tornando esses produtos artificialmente muito mais competitivos, como acontece com os de origem agrícola. Esta política enaltece apenas os interesses financeiros, em prejuízo do estado de bem-estar social, contribuindo para a desagregação do serviço público e aumento do desemprego provocado pelas sucessivas crises económicas.
Hoje a União Europeia, e não só, paga para não se produzir mais. São os casos do leite, dos cereais, da carne e do peixe, enquanto mesmo aqui ao lado, em África, milhões de pessoas ainda passam fome. As quotas de produção, embora entenda a sua utilidade do ponto de vista económico, são uma aberração quando somos confrontados com esta triste realidade.
As indústrias farmacêuticas, organizadas em autênticos e poderosos lobbys, teimam em não baixar os preços dos medicamentos destinados aos países mais pobres, para tratamento de doenças que, se fossem convenientemente tratadas, não teriam uma mortandade tão elevada.
Como se resolvem estes problemas? Não tenho respostas e a única certeza é a de que não nos podemos conformar nunca.
Hoje já estamos num novo ano. Hoje é dia de renovar a esperança.
Vivemos num mundo que, apesar de estar em constante transformação, fica indelevelmente marcado pela guerra, pela dependência energética (talvez daí a guerra, ou não será assim?), pelos novos desafios da globalização, pela relevância absoluta dos interesses financeiros e pelo tráfico, nas suas mais diversas formas (drogas, seres humanos e influências).
Não seria bom que acabassem todas as guerras? Não é também um sonho de toda a humanidade, pelo menos para os bem intencionados, que as verbas astronómicas gastas na industria da guerra, fossem aplicadas nos cuidados de saúde de continentes fustigados por doenças que ainda tem cura e que ceifam milhões de vidas, na investigação para cura da SIDA e na luta contra a fome?
Devido à tão falada globalização, conceito ainda pouco definido, existe uma grande concentração de capital nos grandes grupos económicos. Por isso os países ricos ficam mais ricos e os países pobres ficam cada vez mais pobres, pois estes últimos não conseguem exportar os seus produtos e as suas matérias primas são desvalorizadas, enquanto os países ricos, para além do grande desenvolvimento tecnológico que registam, continuam a subsidiar a produção, tornando esses produtos artificialmente muito mais competitivos, como acontece com os de origem agrícola. Esta política enaltece apenas os interesses financeiros, em prejuízo do estado de bem-estar social, contribuindo para a desagregação do serviço público e aumento do desemprego provocado pelas sucessivas crises económicas.
Hoje a União Europeia, e não só, paga para não se produzir mais. São os casos do leite, dos cereais, da carne e do peixe, enquanto mesmo aqui ao lado, em África, milhões de pessoas ainda passam fome. As quotas de produção, embora entenda a sua utilidade do ponto de vista económico, são uma aberração quando somos confrontados com esta triste realidade.
As indústrias farmacêuticas, organizadas em autênticos e poderosos lobbys, teimam em não baixar os preços dos medicamentos destinados aos países mais pobres, para tratamento de doenças que, se fossem convenientemente tratadas, não teriam uma mortandade tão elevada.
Como se resolvem estes problemas? Não tenho respostas e a única certeza é a de que não nos podemos conformar nunca.
Hoje já estamos num novo ano. Hoje é dia de renovar a esperança.
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