Quando foi conhecido que o défice
orçamental dos Açores se situara pelos 0,2% do Produto Interno Bruto logo
surgiram os escribas do costume atacando tudo e todos e introduzindo na
discussão outros temas em catadupa, numa tentativa desesperada para apagar os
bons resultados da governação.
Vi nessa oposição, sempre ávida
por maus resultados, um certo desprezo pela boa prestação das contas públicas
nos Açores, muito embora se saiba e se veja que, apesar do contexto economicista
nacional onde reinam os cortes cegos e os conhecidos constrangimentos
orçamentais, aqui os Açorianos veem um Governo preocupado com as pessoas e com
as famílias.
Neste contexto desfavorável é
importante saber que a Região não só mantem uma boa gestão pública como também
não contribui, de todo, para o défice das contas do País que, como se sabe, não
está grande coisa.
Este esforço tem sido reconhecido
em todas as verificações feitas pelos diversos organismos nacionais e
internacionais que validam as contas da Região e constitui, de facto, um pilar
na defesa da nossa Autonomia que, nestas alturas de crise, é constantemente
ameaçada pelos decrépitos centralistas.
Aquilo que parecia uma boa
notícia para todos os Açorianos e que, inclusivamente, levou à dispensa
(novamente) de análise das contas da Região pelas instituições internacionais,
acabou por sofrer uma tentativa de menorização por parte de alguma oposição
que, muitas das vezes, exige mais e mais, sem, no entanto, conseguir explicar
como o fazer.
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