No fecho de um ano e no início de
outro acontece sempre o mesmo. Fazem-se os habituais balanços do passado
recente e perspetiva-se o ano que começa, com mais ou menos promessas, também
habituais, que podem implicar mudança de vida ou, pelo menos, mudança de velhos
hábitos, dando razão à expressão “ano novo, vida nova”.
É verdade que o passado pouco
interessa e que é sempre melhor olhar para a frente, a não ser que nesse
passado tenham existido eventos com potencialidades para marcar ou condicionar
o nosso futuro.
A nível internacional é o que se
vê. Guerras em vários cantos do mundo, permanentes ameaças terroristas, tudo
isto temperado por uma crise económica sem fim à vista.
Em breve haverá o render da
guarda na pretensa polícia do mundo e os novos inquilinos, que desfilam
diariamente nas televisões, prometem polémica e uma preocupante ação mais
musculada.
A mediar os conflitos pelo mundo
vamos passar a ter António Guterres, recentemente empossado Secretário-geral da
ONU. Já afirmou não ser milagreiro, mas acreditamos que tudo fará para tornar o
mundo mais seguro.
No país, a dupla António Costa e
Carlos César fez passar mais um orçamento, negociando à esquerda, num exercício
democrático em que poucos acreditavam.
Esta solução, que tem viabilizado
políticas mais amigas dos Portugueses e revertido medidas injustas, foi
diabolizada pelos que preferiam outro caminho, mas agora é reconhecida, até por
organismos internacionais, como uma boa solução. É o renovar da esperança.
Na Região os Açorianos foram
chamados, a 16 de outubro, para julgar a governação de Vasco Cordeiro. Foi uma
vitória retumbante que alguns tentaram menorizar com o fantasma da abstenção,
curiosamente os mesmos que utilizaram a abstenção na campanha para minimizar a
derrota que se adivinhava. Foi o renovar da confiança.
Bom ano.
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