Os últimos dias têm sido férteis em notícias que nos incomodam. É a escalada nuclear protagonizada pela Coreia do Norte, a violência no Médio Oriente num conflito sem fim à vista, são os incêndios em Portugal que continuam a ceifar vidas para além de cobrir o país de cinza. Assistimos a tudo isto com um misto de revolta e impotência, porque de facto todos queremos um mundo melhor e mais justo, mas poucos saberão o que fazer para contribuir para esse nobre objectivo.
Acordamos do sonho do Mundial de Futebol, um pouco frustrados por não se ter atingido a grande final, mas conscientes de que, no final das contas, conseguimos ultrapassar muitos dos “gigantes” do futebol mundial. Depois da euforia voltamos a cair na realidade e percebemos que os problemas renovam-se sem piedade e as soluções tardam em surgir.
No passado dia 14 foi dado a conhecer ao público o Barómetro TV NET, trabalho constituído por diversas sondagens, cujos números tomo a liberdade de citar. O PS, apesar de já estar no poder há 10 anos, regista uma subida nas intenções de voto, de 57% em 2004 para 58,5% se as eleições fossem agora, constituindo um feito já que vai a meio de um novo mandato e não apresenta qualquer sinal de desgaste. Por outro lado o PSD regista uma dramática derrapagem de 36,8% (em coligação com o CDS/PP em 2004) para 17,7%, se as eleições se realizassem agora. Curioso é também o registo de que 70,2% dos inquiridos acham positivo o trabalho global do Governo Regional, enquanto só 16,2% entendem que esse trabalho merece nota negativa. O trabalho da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores também mereceu nota positiva para 52,6% dos inquiridos, o que sem dúvida constituí motivo de orgulho por parte daqueles, de todos os quadrantes políticos, que no seu dia-a-dia procuram a todo o custo dignificar aquela instituição, que é, sem dúvida, a sede da Autonomia dos Açores.
Este trabalho só permite tirar uma conclusão: a estratégia política da actual liderança do PSD não está a resultar, antes pelo contrário, está a afundar cada vez mais um grande partido que já esteve 20 anos no poder e que, neste momento, constitui a charneira da alternância política.
(Números extraídos do Especial Barómetro TV NET, de 14/07/2006)
Acordamos do sonho do Mundial de Futebol, um pouco frustrados por não se ter atingido a grande final, mas conscientes de que, no final das contas, conseguimos ultrapassar muitos dos “gigantes” do futebol mundial. Depois da euforia voltamos a cair na realidade e percebemos que os problemas renovam-se sem piedade e as soluções tardam em surgir.
No passado dia 14 foi dado a conhecer ao público o Barómetro TV NET, trabalho constituído por diversas sondagens, cujos números tomo a liberdade de citar. O PS, apesar de já estar no poder há 10 anos, regista uma subida nas intenções de voto, de 57% em 2004 para 58,5% se as eleições fossem agora, constituindo um feito já que vai a meio de um novo mandato e não apresenta qualquer sinal de desgaste. Por outro lado o PSD regista uma dramática derrapagem de 36,8% (em coligação com o CDS/PP em 2004) para 17,7%, se as eleições se realizassem agora. Curioso é também o registo de que 70,2% dos inquiridos acham positivo o trabalho global do Governo Regional, enquanto só 16,2% entendem que esse trabalho merece nota negativa. O trabalho da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores também mereceu nota positiva para 52,6% dos inquiridos, o que sem dúvida constituí motivo de orgulho por parte daqueles, de todos os quadrantes políticos, que no seu dia-a-dia procuram a todo o custo dignificar aquela instituição, que é, sem dúvida, a sede da Autonomia dos Açores.
Este trabalho só permite tirar uma conclusão: a estratégia política da actual liderança do PSD não está a resultar, antes pelo contrário, está a afundar cada vez mais um grande partido que já esteve 20 anos no poder e que, neste momento, constitui a charneira da alternância política.
(Números extraídos do Especial Barómetro TV NET, de 14/07/2006)
1 comentário:
é com muita pena que vejo que és um vendido. mas eu já sabia que eras pouco esperto. deve ser por isso. quanto mais alto, maior a queda!
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