Prestes a “fechar” mais um ano é
tempo de balanços e, sobretudo, de renovar a esperança num ano novo melhor do
que este. Este é um ritual que se repete ano após ano, sempre por esta altura.
E há balanços para tudo e para
todos. Política, economia e desporto, são algumas das áreas mais usadas nesta
espécie de acerto de contas com os doze meses do ano. Também se avalia as
consequências das guerras, onde se engloba a morte de inocentes, nomeadamente
jornalistas que tombaram no exercício das suas funções, e o drama de refugiados
que todos os dias fogem dos cenários dramáticos em se tornaram os seus países.
Portugal esteve sujeito, durante
quatro anos e qualquer coisa, a um sufoco fiscal sem precedentes, assistindo à
destruição dos sonhos de toda uma geração que teve de sair do país, apenas com
a justificação de um ajustamento feito à custa do empobrecimento e da venda ao
desbarato de muitas empresas públicas.
O Governo de direita que esteve à
frente do país orgulhava-se de estar endireitar as contas enquanto assistia à
morte da nação. Parece incompreensível porque, como se sabe agora, nem sequer as
contas ficaram direitas, como se pode ver pela subida da dívida pública e o
número de trapalhadas escondidas que se vai descobrindo aos poucos e que terão
implicações sérias no défice.
Os Açorianos também sentiram na
pele os efeitos desta crise, apesar do Governo Regional ter feito um enorme e
louvável esforço para repor os cortes e manter o investimento público, com o
intuito de contrariar a tendência nacional. Esta ação governativa teve o mérito
de não deixar ninguém para trás e evitou que os mais frágeis da sociedade
fossem relegados para o esquecimento, como aconteceu no continente.
É hora de renovarmos a esperança
num país melhor, de tomar outro caminho, um caminho mais justo, mais solidário
e, sobretudo, mais equilibrado em termos sociais. Hoje, o novo Governo tenta
reverter as políticas que nos levaram a esta situação, restaurando a confiança
dos Portugueses.
Espera-se, por isso, que 2016
seja o ano da viragem. Assim seja.
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