No passado dia 18 de Julho, o
Governo dos Açores, pela voz do Presidente Vasco Cordeiro, anunciou a conclusão
das longas negociações para melhorar as acessibilidades aéreas de e para a
região.
Foi, sem dúvida, uma grande
vitória dos Açores e a prova de que o Governo Regional não desiste de criar
melhores condições de vida para todos os Açorianos.
Esta demora na resolução de todo
este processo devido à natureza sensível e com um caracter mais técnico, levou
os descrentes a desconfiarem do empenho do Governo e a duvidarem do seu
sucesso.
Afinal enganaram-se. Os
resultados desse trabalho exaustivo e minucioso surgiram, garantindo uma melhor
mobilidade dos Açorianos e salvaguardando os interesses da economia da Região.
No entanto, como já referi no
artigo anterior, o Presidente do PSD quis associar-se a esta vitória da
persistência e do empenho insinuando, ou melhor, confirmando mesmo a sua
participação neste processo incluindo a sua intervenção nas negociações com o
Governo da República.
Comentadores independentes
deram-lhe a resposta sem demoras, considerando esta atitude de muito mau gosto
e, mesmo, pouco ética. Mas, enfim, os atos ficam com quem os pratica…
O que veio a seguir é que ninguém
contava. O PSD veio agora exigir explicações sobre o novo modelo das obrigações
de serviço público negociado, e aprovado, pelos dois Governos.
Assim, por mais incrível que
pareça, ficamos todos a saber que, afinal, o PSD nada sabe de todo um processo
que, alegadamente, tinha contado com a sua participação. Alguém consegue
compreender esta enorme contradição? Creio que não.
Esta nova tática, num jeito
desesperado para ganhar protagonismo a qualquer custo, pode, eventualmente,
enganar um ou outro mais desprevenido, mas descredibiliza o ainda maior partido
da oposição e, sobretudo, o seu líder.
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