Esta direita que governa Portugal,
assaltada pelo radicalismo ultraliberal, está a fazer tudo por tudo para deixar
a sua marca no País.
Depois de desejarem a intervenção
externa, depois de adotarem como suas as medidas de austeridade inscritas no
memorando de entendimento, depois de se gabarem que foram além do exigido pela troika, esta direita assumiu - com
eficácia, diga-se em abono da verdade – que a via do empobrecimento é o seu modelo
de desenvolvimento.
Esse percurso contempla uma
agenda escondida e meticulosamente planeada. Privatizar parte das receitas dos
reformados e pensionistas, comprometendo as pensões e a sustentabilidade do
sistema, entregar os hospitais a privados, apoiar as escolas independentes, são
meio caminho andado para desmantelar o estado social, ou seja, destruir tudo o
que Portugal conquistou ao longo dos últimos anos, nas áreas da Educação,
Serviço Nacional de Saúde e Segurança Social.
É preciso travar esta ameaça, é
preciso combater esta insensibilidade social que grassa nos dois partidos que
ainda governam o País. A alternativa passa pela mobilização de todos os
Portugueses para defender uns serviços públicos eficientes e de qualidade.
O País tem de voltar à esquerda,
voltar a ter esperança. Portugal tem de virar esta página da sua história
recente. Os Portugueses têm de acreditar no futuro, têm de ajudar a criar uma
sociedade mais justa e mais solidária.
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