Dizer é fácil, fazer é que é mais
difícil. Mais do que nunca esta verdade insofismável, que tem passado de
geração em geração, ganha valor no nosso dia-a-dia e, sobretudo, na vida
política.
O maior partido da oposição nos
Açores e o seu líder recentemente reeleito, ainda não perceberam que grande
parte das dificuldades que a Região atravessa, têm a ver com os
constrangimentos financeiros impostos pelo Governo de Passos Coelho,
nomeadamente o aperto fiscal com que sujeitou todos os Portugueses e que,
segundo agora veio a público através de afirmações de altos funcionários
europeus, terá sido muito acima do necessário e do humanamente aceitável.
E é evidente, também, que se não
fossem as medidas extraordinárias criadas pelo Governo Regional para minimizar
os impactos negativos dessa crise nacional e europeia, os mais frágeis teriam
ainda mais dificuldades e a situação social seria muito pior. Só não vê quem
não quer.
Passando por cima desta realidade,
o PSD continua a fazer aquilo que faz melhor: prometer tudo sem explicar como o
fazer, ignorando completamente o sufoco imposto a Portugal pelo seu partido nos
últimos três anos, que provocou a destruição sem paralelo de emprego, o desmantelamento
de inúmeras empresas, a criação de novos pobres e mandando para fora uma
geração inteira que já não acredita no seu próprio país.
Hoje, mais do que no passado,
pede-se responsabilidade e bom senso aos atores políticos. As promessas devem
ser fundamentadas e as propostas têm de ser exequíveis.
O povo sabe que quando a esmola é
grande até o santo desconfia.
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