No dia 1 de Janeiro de cada ano,
depois da festa da passagem de ano, é o momento de fazer o balanço do ano que
terminou e de perspetivar o futuro.
Para o ano que hoje começa as
perspetivas, no contexto Nacional, não são muito animadoras: o IVA vai
manter-se na taxa atual, o Imposto sobre Veículos aumenta 3%, a cláusula de
salvaguarda no IMI que impedia o aumento superior a 75 euros por ano, vai ser
eliminada, os impostos verdes vão surgir, o preço da eletricidade vai aumentar,
tal como os impostos sobre o tabaco e o álcool, são alguns dos exemplos do que
nos espera.
Como novidades teremos a
aplicação da reforma do IRS e as novas tabelas de retenção na fonte com
entregas previsivelmente mais baixas, o atenuar ligeiro dos cortes na Função Pública,
o fim da Contribuição Extraordinária de Solidariedade nas pensões até 4.611
euros e o aumento de 1% nas pensões mínimas, que corresponderá a um crescimento
mensal de 2,5 euros apenas.
Nos Açores, apesar do Governo da
República ter reduzido as transferências para a Região e de ter diminuído o
diferencial fiscal, foram criados mecanismos sociais que têm atenuado esta
crise nos últimos anos.
Os números de 2011 e de 2013,
recentemente divulgados, são bastante animadores e permitirão, a curto prazo,
melhorar a vida dos Açorianos.
O Produto Interno Bruto dos
Açores (PIB) registou, em 2013, o maior crescimento de todas as regiões do
País, com 1,7%. O PIB per capita dos
Açores é de 14,9 mil euros, enquanto no Norte era de 13,3 mil euros, 14,0 no
Centro e 15,1 no Alentejo. A Região Autónoma dos Açores foi a que mais
convergiu para as médias Nacional e da União Europeia. Ficamos também a saber
que a em 2011 as famílias dos Açores tiveram um rendimento disponível bruto de
11.913 euros, superior à média Nacional, que se situava nos 11.532 euros.
Apesar de alguns insistirem em
puxar para baixo, tentando ensombrar estas conquistas com anúncios repetidos da
maior crise de sempre nos Açores, o Governo Regional, numa grande parceria com
a sociedade civil, tem avançado na melhoria dos indicadores económicos apesar
desta conjuntura muito difícil que atravessamos.
A boa governação e o empenho das
empresas e dos seus trabalhadores dão-nos a garantia que estamos no caminho
certo.
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