18 de outubro de 2013

Vídeo da intervenção na ALRAA a propósito do encerramento de serviços de finanças


Nota de Imprensa



José Ávila acusa Governo do PSD e do CDS/PP de querer fechar Serviço de Finanças da ilha Graciosa

O deputado do PS/Açores, José Ávila, manifestou, esta sexta-feira, na Assembleia Legislativa dos Açores, a sua preocupação perante a ameaça, do Governo da República do PSD e do CDS/PP, de encerrar o Serviço de Finanças da ilha Graciosa.

De acordo com o deputado eleito pelo Círculo Eleitoral da Graciosa, “percebemos que a modernização administrativa, nomeadamente com a melhoria das plataformas informáticas, melhorou a acessibilidade dos cidadãos aos departamentos do estado, como é o caso dos serviços de finanças” sendo que “essa modernização implicou a redução de trabalhadores e obrigou ao redimensionamento de alguns serviços. No entanto nunca se esperou que o estado fugisse às suas responsabilidades e encerrasse serviços fundamentais nalgumas ilhas”.

Intervindo no plenário da Assembleia Legislativa dos Açores, José Ávila referiu que “antes das eleições autárquicas ouviram-se rumores que a repartição de finanças da Graciosa poderia encerrar” sendo que “depois desse ato eleitoral ouvimos, em primeira mão, o conselheiro do estado Marques Mendes, afirmar que o Governo da República iria encerrar 50% dos serviços locais de finanças, portanto serviços de proximidade”.

Para José Ávila, “o que efetivamente está em causa nesta matéria é a forma completamente cega com que este governo da república do PSD/CDS-PP resolve cortar serviços sem qualquer critério”.

“A Graciosa, tem 4.393 habitantes, uma grande maioria idosa e sem conhecimentos informáticos. A repartição de finanças mais próxima fica a 20 minutos de avião e a mais de 40 milhas náuticas, obrigatoriamente percorridos de avião e com despesas de estadia e alimentação inerentes”, referiu o parlamentar da bancada do PS para quem, “das duas, uma: ou este governo da república do PSD/CDS-PP não sabe o que faz e corta sem saber em que condições ou então é dotado de uma anormal insensibilidade social e caso se concretize esta ameaça, abrimos a porta a esta forma danosa de administrar o país pelo Governo da República do PSD e do CDS/PP”.

Por último, José Ávila exortou os Graciosenses a “irem à luta, custe o que custar, porque de gente desta espera-se tudo”. 

Recorde-se que nos 19 concelhos açorianos estima-se que venham a encerrar treze serviços de Finanças nomeadamente os de Calheta, Santa Cruz da Graciosa, Velas, Corvo, Lajes do Pico, Lajes das Flores, S. Roque do Pico, Santa Cruz das Flores, Lagoa, Nordeste, Povoação, Vila do Porto e Vila Franca do Campo. Uma situação que José Ávila considera “inaceitável”.

16 de outubro de 2013

Hoje na Assembleia


A propósito de um Projeto de Resolução do PCP que recomenda ao Governo que desenvolva os estudos técnicos necessários com vista à criação de um sistema de proteção e incentivo à reutilização produtiva das zonas de currais de vinha, recomendando também um reforço nos apoios à criação de atividades turísticas relacionadas com a produção de vinho e com a paisagem da vinha.