6 de janeiro de 2017

Ano Novo, outra vez

No fecho de um ano e no início de outro acontece sempre o mesmo. Fazem-se os habituais balanços do passado recente e perspetiva-se o ano que começa, com mais ou menos promessas, também habituais, que podem implicar mudança de vida ou, pelo menos, mudança de velhos hábitos, dando razão à expressão “ano novo, vida nova”.

É verdade que o passado pouco interessa e que é sempre melhor olhar para a frente, a não ser que nesse passado tenham existido eventos com potencialidades para marcar ou condicionar o nosso futuro.

A nível internacional é o que se vê. Guerras em vários cantos do mundo, permanentes ameaças terroristas, tudo isto temperado por uma crise económica sem fim à vista.

Em breve haverá o render da guarda na pretensa polícia do mundo e os novos inquilinos, que desfilam diariamente nas televisões, prometem polémica e uma preocupante ação mais musculada.

A mediar os conflitos pelo mundo vamos passar a ter António Guterres, recentemente empossado Secretário-geral da ONU. Já afirmou não ser milagreiro, mas acreditamos que tudo fará para tornar o mundo mais seguro.

No país, a dupla António Costa e Carlos César fez passar mais um orçamento, negociando à esquerda, num exercício democrático em que poucos acreditavam.

Esta solução, que tem viabilizado políticas mais amigas dos Portugueses e revertido medidas injustas, foi diabolizada pelos que preferiam outro caminho, mas agora é reconhecida, até por organismos internacionais, como uma boa solução. É o renovar da esperança.

Na Região os Açorianos foram chamados, a 16 de outubro, para julgar a governação de Vasco Cordeiro. Foi uma vitória retumbante que alguns tentaram menorizar com o fantasma da abstenção, curiosamente os mesmos que utilizaram a abstenção na campanha para minimizar a derrota que se adivinhava. Foi o renovar da confiança.

Bom ano.

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