Nestes períodos de pré-campanha
eleitoral, vai lá saber-se porquê, há a tendência de se cometerem atropelos,
ficando relegado para segundo plano o bom senso recomendado para estes tempos de
luta partidária mais acesa e, por conseguinte, de maior fricção.
É muito pouco dignificante fazer
da pré-campanha apenas um frenético vai vem, onde parece não fazer mal, por
exemplo, aparecer sem ser convidado, ou instigar terceiros a usar cargos
associativos para promover campanhas partidárias em favor de um(a) candidato(a)
ou ainda tentar controlar a comunicação social passando por cima da sua
independência e idoneidade. Estes são alguns métodos – muito pouco inocentes,
diga-se – executados por políticos com pouco escrúpulos, pelos seus solícitos mandantes
ou pelos oportunistas, que surgem sempre à luz do dia de quatro em quatro anos,
curiosamente.
Mais do que nunca precisamos,
nesta altura, de ideias para o futuro desta região. Ideias claras e
consistentes, que obedeçam a uma estratégia coerente e transversal que promova
o crescimento, o emprego e a coesão social e económica.
Vasco Cordeiro tem feito esse
trabalho por essas ilhas, propondo outras políticas e novas abordagens para
novos problemas que assolam os Açores, Portugal e a Europa, mantendo um enorme
orgulho no trabalho desenvolvido pelo Partido Socialista nesta região nos
últimos dezasseis anos.
A política de solavancos e
assomos ao sabor das circunstâncias perpetrados pelo PSD e pela sua líder,
podem satisfazer momentaneamente alguma clientela aqui e ali, mas denota uma
grande irresponsabilidade e falta de sentido de estado.
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