27 de outubro de 2011

A crítica barata não vence


O Presidente da República veio à ilha Graciosa pela primeira vez em Setembro passado. É uma espécie de praxe - oportuna, diga-se - que os presidentes de todos os portugueses gostam de cumprir: visitar todos os concelhos do país.

Esta visita, além do simbolismo que se revestiu, teve uma projecção enorme na comunicação social que acompanhou o mais alto magistrado da nação, como é comummente designado.

Inesperadamente, ou talvez não, mal o Dr. Cavaco Silva abandonava esta ilha, já havia uma chuva de críticas, sobretudo quanto à maneira com este tinha sido recebido pela Câmara Municipal - chegando ao cúmulo de chamar incompetente ao seu presidente - emanadas por um directório político que já nos habituou ao bota abaixo e à desconsideração, por vezes pessoal, de uma forma gratuita e muito pouco ingénua.

Já tinha escrito sobre este assunto, mas é importante retomá-lo para desfazer ideias erradas propaladas aos sete ventos.

A verdade é que nós, Graciosenses, sempre tivemos como reconhecida mais-valia o facto de recebermos bem quem nos visita. Isso e a simpatia constituem dois factores importantes do nosso vasto património imaterial, inúmeras vezes referido pelos forasteiros que nos visitam. Não é de agora, é desde sempre e só quem não nos conhece poderá ou poderia pôr em dúvida essas qualidades.

Por isso foi com enorme estupefacção que ouvimos alguém com desprezo incontido propagar algo que não somos.

Mas nestas coisas a verdade vem sempre ao de cima. O Presidente da República, em missiva assinada pelo seu punho, veio agradecer ao Presidente da Câmara, muito sensibilizado, a forma com ele a esposa foram recebidos neste concelho, alargando esse agradecimento aos restantes autarcas e à população, repondo, deste modo, a verdade dos factos e descolando-se daqueles que se querem aproveitar da sua imagem.

Este gesto simpático do Dr. Cavaco Silva deve ser conhecido por todos os Graciosenses porquanto representa uma chapada na cara de quem tenta manipular visitas de terceiros, procurando a todo o custo tirar proveitos políticos, não se importando minimamente com as consequências.

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