13 de setembro de 2012

Semana negra


Esta semana fomos novamente confrontados com mais medidas de austeridade e outra vez destinadas aos mesmos de sempre: os que menos podem.

Este governo de maioria PSD / PP entalou, literalmente, os portugueses e agora, depois de terem destruído milhares de postos de trabalho por via da redução do poder de compra, atiram-nos com mais impostos por já não saberem o que fazer.

Ainda de vez em quanto falam de uma herança pesada que receberam do governo anterior, mas o que é certo e sabido é que vão deixar ao próximo governo, além de uma herança ainda muito mais pesada, um país completamente empobrecido por medidas draconianas difíceis de suportar. Era por isto que os portugueses esperavam quando votaram em 2011? Certamente que não.

Estas medidas agora anunciadas tiveram um mérito inédito: não agradaram nem a gregos nem a troianos. Foram contestadas por todos, desde patrões a empregados, inclusivamente juntaram protestos de todos os partidos da oposição e também do PP, que, como se sabe, é parceiro do PSD no governo da república.

É caso para dizer que o PSD pensa que é o único partido que marcha certo e enquanto viver nesta ilusão não terá capacidade para perceber o mal que está a fazer a milhares de pensionistas e reformados, a trabalhadores que todos os dias veem acabar os seus postos de trabalho, às pequenas e médias empresas que não têm procura já que o poder de compra dos portugueses caiu a pique para níveis inauditos.

Assim vai a república arrastada por este desgoverno que, mesmo nesta conjuntura de aumento desmesurado da carga fiscal, mostra-se incapaz de melhorar as contas públicas.

Aqui nos Açores temos passado ao lado deste desvario, porque os governos do Partido Socialista tiveram o mérito e a sabedoria de manter as contas públicas em ordem e é por isso que este ato eleitoral que se aproxima é dos mais importantes dos últimos tempos.

Temos de combater o PSD, o de lá e o de cá, temos de nos manter firmes e intransigentes e bater o pé para que a autonomia dos Açores não seja alienada ou delapidada.

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