26 de fevereiro de 2015

Dizer é fácil

Dizer é fácil, fazer é que é mais difícil. Mais do que nunca esta verdade insofismável, que tem passado de geração em geração, ganha valor no nosso dia-a-dia e, sobretudo, na vida política.

O maior partido da oposição nos Açores e o seu líder recentemente reeleito, ainda não perceberam que grande parte das dificuldades que a Região atravessa, têm a ver com os constrangimentos financeiros impostos pelo Governo de Passos Coelho, nomeadamente o aperto fiscal com que sujeitou todos os Portugueses e que, segundo agora veio a público através de afirmações de altos funcionários europeus, terá sido muito acima do necessário e do humanamente aceitável.

E é evidente, também, que se não fossem as medidas extraordinárias criadas pelo Governo Regional para minimizar os impactos negativos dessa crise nacional e europeia, os mais frágeis teriam ainda mais dificuldades e a situação social seria muito pior. Só não vê quem não quer.

Passando por cima desta realidade, o PSD continua a fazer aquilo que faz melhor: prometer tudo sem explicar como o fazer, ignorando completamente o sufoco imposto a Portugal pelo seu partido nos últimos três anos, que provocou a destruição sem paralelo de emprego, o desmantelamento de inúmeras empresas, a criação de novos pobres e mandando para fora uma geração inteira que já não acredita no seu próprio país.

Hoje, mais do que no passado, pede-se responsabilidade e bom senso aos atores políticos. As promessas devem ser fundamentadas e as propostas têm de ser exequíveis.

O povo sabe que quando a esmola é grande até o santo desconfia.

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