28 de fevereiro de 2013

Serviço Regional de Saúde


O Bloco de Esquerda promoveu na passada semana, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, uma interpelação ao Governo Regional sobre a defesa e sustentabilidade do Serviço Regional de Saúde.

Esta figura está prevista no regimento e, por esse facto, tem o Bloco de Esquerda toda a legitimidade para trazer esse assunto à discussão, até porque este é um tema que interessa e é importante para todos os Açorianos.

Como é conhecido o Governo dos Açores, sabendo da importância deste assunto, encetou, muito recentemente, conversações com todos os partidos políticos e outros parceiros no sentido de receber contributos sobre a reforma o Serviço Regional de Saúde.

Quando se discute esta matéria, normalmente surgem sempre as questões relativas à dívida do sector, por vezes fora de contexto e de forma imprecisa, muito embora perceba a preocupação.

Hoje vive-se mais, hoje existem mais meios complementares de diagnóstico, hoje as pessoas tratam melhor da sua saúde. São fatores positivos, sem dúvida, mas absorvem cada vez mais recursos financeiros. 

Parece-me que ninguém tem dúvidas que esta dívida resulta do enorme investimento, sem igual, na modernização do sistema de saúde, que está disperso por nove ilhas, e na melhoria da acessibilidade por parte de todos os Açorianos. Foi dinheiro gasto ou, melhor, investido, nas pessoas e para as pessoas.

Esta reforma, como já foi dito muitas vezes, não é necessária por ser este um mau serviço, mas antes para continuar a ser um bom serviço e, sobretudo, sustentável.

É conhecida a vontade do Governo dos Açores de manter a tendência gratuita do acesso ao Serviço Regional de Saúde, porque, entende o Partido Socialista, que sustenta o Governo, as pessoas são a razão de ser das suas políticas da saúde.

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