1 de janeiro de 2015

Ano Novo

No dia 1 de Janeiro de cada ano, depois da festa da passagem de ano, é o momento de fazer o balanço do ano que terminou e de perspetivar o futuro.

Para o ano que hoje começa as perspetivas, no contexto Nacional, não são muito animadoras: o IVA vai manter-se na taxa atual, o Imposto sobre Veículos aumenta 3%, a cláusula de salvaguarda no IMI que impedia o aumento superior a 75 euros por ano, vai ser eliminada, os impostos verdes vão surgir, o preço da eletricidade vai aumentar, tal como os impostos sobre o tabaco e o álcool, são alguns dos exemplos do que nos espera.

Como novidades teremos a aplicação da reforma do IRS e as novas tabelas de retenção na fonte com entregas previsivelmente mais baixas, o atenuar ligeiro dos cortes na Função Pública, o fim da Contribuição Extraordinária de Solidariedade nas pensões até 4.611 euros e o aumento de 1% nas pensões mínimas, que corresponderá a um crescimento mensal de 2,5 euros apenas.

Nos Açores, apesar do Governo da República ter reduzido as transferências para a Região e de ter diminuído o diferencial fiscal, foram criados mecanismos sociais que têm atenuado esta crise nos últimos anos.

Os números de 2011 e de 2013, recentemente divulgados, são bastante animadores e permitirão, a curto prazo, melhorar a vida dos Açorianos.

O Produto Interno Bruto dos Açores (PIB) registou, em 2013, o maior crescimento de todas as regiões do País, com 1,7%. O PIB per capita dos Açores é de 14,9 mil euros, enquanto no Norte era de 13,3 mil euros, 14,0 no Centro e 15,1 no Alentejo. A Região Autónoma dos Açores foi a que mais convergiu para as médias Nacional e da União Europeia. Ficamos também a saber que a em 2011 as famílias dos Açores tiveram um rendimento disponível bruto de 11.913 euros, superior à média Nacional, que se situava nos 11.532 euros.

Apesar de alguns insistirem em puxar para baixo, tentando ensombrar estas conquistas com anúncios repetidos da maior crise de sempre nos Açores, o Governo Regional, numa grande parceria com a sociedade civil, tem avançado na melhoria dos indicadores económicos apesar desta conjuntura muito difícil que atravessamos.

A boa governação e o empenho das empresas e dos seus trabalhadores dão-nos a garantia que estamos no caminho certo.

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