Nos Açores, e especialmente nas
chamadas ilhas da coesão, os governos da responsabilidade do Partido Socialista
impuseram uma marca indelével moldada por uma estratégia de modernização e
desenvolvimento que já está a produzir frutos.
A infraestruturação das ilhas foi
um trabalho imenso perpetrado com base num plano de desenvolvimento harmonioso
de todo o arquipélago. Por aqui e por ali fizeram-se apostas nas aptidões
endógenas, como a agricultura e a pesca, capacitando cada uma das ilhas de modo
a poderem obter mais-valias, dinamizando, por esta via, as pequenas economias
insulares.
A aposta na requalificação da
indústria de laticínios, o melhoramento animal, a diversificação agrícola, a
construção de portos de pesca e a renovação da frota, são exemplos disso mesmo.
Estas medidas, em conjunto com a redução de custos e ajudas nos transportes,
tem facilitado as exportações destas ilhas mais pequenas.
Recentemente o governo regional
enveredou pelo terceiro pilar, o turismo. Mais uma vez o governo chegou-se à
frente nas ilhas com menores capacidades financeiras e substituiu a iniciativa
privada na construção de estruturas hoteleiras. Apostou-se, também, em pequenas
unidades de turismo rural, como forma de captar nichos de mercado ligados à
natureza. Os resultados não tardaram em aparecer com o crescimento sustentado
das dormidas nos estabelecimentos de hotelaria tradicionais.
Esta aposta neste setor emergente
tem sido devidamente acompanhada com medidas importantes na área do ambiente. O
reconhecimento das ilhas do Corvo, Graciosa e Flores como Reservas da Biosfera
pela UNESCO, os projetos na área de produção de energia limpa, como o caso do
projeto Younicos na Graciosa, dão uma
necessária notoriedade a este destino.
A par disso o Governo investiu na
gestão dos resíduos urbanos, exportando todos os que não são passíveis de
valorização. Criou também os parques naturais e o parque marinho que incluem
áreas protegidas, que se revelam fundamentais na preservação de algumas
espécies e contribuem para a reposição de stocks piscícolas.
Foi por tudo isso que em 2007 os
Açores chegaram ao topo, quando foram consideradas as segundas melhores ilhas
do mundo para o turismo sustentável pela prestigiada revista internacional
National Geographic, logo a seguir às ilhas Faroe, na Dinamarca.
Esta paisagem verde retalhada e
delimitada pelo azul deste imenso mar, as tradicionais casas construídas com a
pedra negra dos nossos vulcões, constituem uma paisagem deslumbrante. A
simplicidade e a simpatia dos Açorianos completam este cenário único.
Usufruir de todas as potencialidades
minimizando os impactes negativos é o desafio que temos pela nossa frente.
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