O Orçamento Geral do Estado para
2013 foi aprovado esta semana na Assembleia da República. Ao que dizem os
jornalistas e muitos especialistas na matéria, alguns da área política da
maioria, este é o pior Orçamento de que há memória.
Na discussão deste importante
documento verificou-se que os partidos desta coligação, que governa o país,
cortaram a direito e fizeram orelhas moucas aos que escolheram as ruas para
demonstrarem o seu descontentamento por estas políticas e também à oposição,
que apresentou algumas propostas no sentido de aligeirar este sufoco fiscal a
que vamos estar expostos no próximo ano, mas sem qualquer resultado.
Tem crescido o número de pessoas
idóneas, de todos os quadrantes políticos incluindo os partidos que estão no
poder, que se tem insurgido contra estas medidas ao ponto de as considerarem
inconstitucionais e apelarem ao Presidente da República no sentido deste vetar
o Orçamento, coisa que ninguém acredita, tal a passividade que o mais alto
magistrado da nação tem demonstrado nos últimos tempos.
Os novos escalões do IRS vão
provocar um aumento enorme de impostos que vamos começar a sentir já no início
do próximo ano quando forem aplicadas as novas tabelas de retenção na fonte. O
Governo da República fez algumas manobras de diversão no sentido de disfarçar
este brutal aumento da carga fiscal, mas em 2013 só irá encontrar mais
contestação e mais desilusão devido a este aumento desmesurado e disfarçado.
Os subsídios por morte foram
cortados a metade do atual. O subsídio por doença será reduzido tal como o
subsídio de desemprego, que será de mais difícil acesso. Alguns pensionistas
pagarão mais impostos do que os trabalhadores no ativo.
E mesmo assim a economia vai
encolher, o défice vai aumentar, o desemprego continuará a crescer e as
famílias a empobrecer.
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