Estamos a discutir, e haveremos
de votar ainda hoje, o Programa do XI Governo Regional, na Assembleia
Legislativa da Região Autónoma dos Açores, aquela que é a sede da autonomia.
Neste programa estão plasmadas
todas as promessas eleitorais assumidas no desenrolar da campanha eleitoral, o
que é raro. Há quem não goste e tenha declarado que irá votar contra, mas se calhar
votariam contra de qualquer modo.
Convenhamos que, no fundo, foram
estas as promessas que foram apresentadas aos eleitores na campanha eleitoral e
foram também essas as que receberam o apoio da maioria esmagadora do eleitorado
açoriano.
O facto de se verter os
compromissos assumidos neste importante documento, que, no fundo, irá orientar
a ação deste Governo nos próximos quatro anos, é uma atitude corajosa e um
sinal de que, tal como tem sido hábito nos últimos dezasseis anos, o contrato
eleitoral celebrado com o povo açoriano, em outubro passado, é para ser
cumprido.
Apresentado num momento de grave
crise económica em que os agentes económicos se veem espartilhados pela
diminuição do consumo imposto pelos cortes vindos de Lisboa e pela falta de
financiamento bancário, este Governo coloca neste programa um grande destaque nas
questões sociais e nos apoios às empresas e tudo porque é o tecido empresarial
que cria riqueza e, por conseguinte, emprego.
Este programa põe, assim, as
pessoas no centro das preocupações desta maioria. O Governo dos Açores pretende
“proteger os fragilizados, apoiar os necessitados e estimular quem quer crescer
e inovar”.
É um bom começo deste novo ciclo.
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